Permaneço entre aquilo que me excita e aquilo que me da prazer... Desconheço o que me completa

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tenho Fome

Meu corpo tem fome do teu
Desejo-te com a ânsia dos esfomeados
Enche minhas mãos com a carne da luxúria
Entorpece meus sentidos com o perfume do desejo
Alimenta-me com teu prazer enquanto devoras o meu
Vem... 
Entrega-te com a honestidade do animal no cio
Devoremo-nos com ternura e selvageria

Aquece tua alma no calor de meu sangue
Incendeia meu sangue na fogueira de tua carne
Tenho-te fome
A fome encarnada da volúpia
A gula do pecado sem culpa
Cavalgando no arquear enlouquecido
De teu maravilhoso corpo
Rumo às estâncias dos prazeres ansiados

Tudo se resume a isso...
A esse grito... 
A essa fome...
Esse querer destemperado...
Sem disfarce...
Que crucia, aflige... 
Consome...
Me come...
... Agora, antes que esfrie.

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