Permaneço entre aquilo que me excita e aquilo que me da prazer... Desconheço o que me completa

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sessenta e nove

Sessenta e nove... um número... um preço... um ano... uma idade... uma vontade...(rsrrss)
Sessenta e nove... uma forma ...um desenho.. um movimento de linhas curvas... um apelo...
Sessenta e nove... pode ser uma fantasia sexual...
Sessenta e nove... você... eu... o prazer...
Sessenta e nove vezes podemos fazer 69 ... e nunca será igual...
Sessenta e nove horas de sabor e descobertas...
Sessenta e nove, o nosso... é delírio... é feito de gotas... chuva... línguas... narizes... cheiros... sabores... amor...
Sessenta e nove ... é nossa viagem a sedução que nascem em nossa alma...
Sessenta e nove... as vezes começo... as vezes durante... as vezes fim... sempre entrega...
Sessenta e nove pudores e mito que derrubei...

Me lembro a primeira vez... Com vergonha... Fechado em medos... receios... conceitos... preconceitos... em pudor...
Mas sedutoramente deixei fluir tomei os lábios da menina... invadi sua boca... percorri seu percoço, passando seios...
Lentamente descendo a caminho de seu umbigo... ali se deteve... lambendo... introduzindo minha língua quente...

Gostei e me ofereci...
Eu desenhava seu ventre com a língua... as mãos brincando em seus mamilos... me fez instinto faminto...
Mordisquei seus pêlos... puxei-os suavemente com os dentes...
minhas mãos agora apertavam seu traseiro... levantavam-à para facilitar meus beijos em seus grandes lábios...
A menina gemendo dizia delírios... dizia pare... venha me penetra , meu amor...

Minha cabeça girava... em mim surgia a vontade de pesquisar mais e mais seu corpo todo e eu lhe tocava as pernas, ensandecido de desejo de ser lambido... chupado... saboreado também com amor...
Percebi que ela delirava... era tão devassa nessa vontade... este despudor...
A menina quis gritar sua vontade...
Mas não houve necessidade...
Eu já era mestre na arte de fazer amor...
Girou meu corpo amado...
Ofereci meu falo adorado...
Fêmea ...apenas fêmea... só instinto... Felina se tornou...

- Jesuis!!!! Que gosto... poder saber seu gosto... engolir seu sabor...(disse a menina)

Com delicadesa brincou com o instrumento rijo, de textura escura e macia, fina pele em sua borda... sensível... forte... na justa medida da sua fome de comer amor...
Dar e receber....
Minha língua te invadia... sua boca o engolia... Entre delirios e prazer desvendavámos o amor...
Sede saciada... desejo crescente... loucura presente... fizemos delirios de amor...

Sessenta e nove é linha curva que em círculo aprisiona e liberta nosso amor...

Um comentário:

  1. Parabéns pela publicação. Magda Almodóvar é fera! Fala de tesão e paixão com erotismo e sem baixaria. Adorei!

    Bella

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