Tempestades entre quatro paredes
Gosto de acordar com seu corpo em brasa
Feito café quente no bule passado na hora...
Gosto de senti seu toque em minha barba
Estes olhos de disparada Mirando me feito faca afiada...
Gosto de sentir em em meu corpo Este seu jeito louco
De me por em fogo... Aí imagino essa boca louca
Com a voz roca Me chama pra dentro do guarda roupa
Enquanto lá fora Chove canivetes
Aqui entre paredes A gente só quer saber da gente
Inventamos mil maneiras de nos perder simplesmente
Desta febre que nos devorá... Desliga as cortinas
E apaga a porta, Fecha a luz somos uma bagunça mesmo
Agora rasgue minhas calças...
Eita vida louca Que nos enche a boca
Lá fora cai tempestade de montão Porém aqui dentro
Tem raios e trovão
Sobre a cama Sai até faísca Uma piscada
Pronto!... Já nos atiça... Tire a roupa
Tire minha roupa
Cale a boca, Cale minha boca Com um beijo quente e atoa...
Rasgue a roupa Suba pelas paredes
Esqueça a cama
Vem de banda Vem de quina
Vem pra vida...
Vamos fazer Uma tempestade Entre quatro paredes.