Talvez definitivamente?
Não sei responder...
Mas pude coferir de longe o brilho no seu olhar. O misto de felicidade e tristesa...
Toda de Branco. Felicidade por mais um passo importante em sua vida... E tristesa talvez por não ser o seu Amor Bandidu o real motivo de sua felicide... Apenas de longe a distancia pra não chamar a atenção. Ela estava linda o cenário parecia um sonho e sem dar as costas fui me afastando. Enquanto a chuva caia.
Observei a chuva que me molhava... Que refrescantemente escorria diante dos meus olhos, misturando todos os sentimentos.
As suas gotas teciam letras que a minha alma lia espontaneamente.
No embalo dessas letras, tentava compor versos, mas eles se ausentam de mim.
As palavras resmungaram ao meu ouvido: a inspiração é mesmo assim…
Um dia você é letra, no outro é papel.
Há dias em que as palavras escorrem sem questionar nada, apenas escrevem no papel: sonhos, rimas e desejos.
Em algumas estações os rascunhos são fartos: são como músicas que tocam o coração sem ser interrompida. Porém, em outros momentos, a inspiração adormece e as letras descansam no papel: querem ser apenas observadas, apreciadas…
Hoje diante dos fatos eu sou letra:
apenas leio, observo, absorvo.
O papel? Onde está?
Descendo rua abaixo, carregado pela enxurrada que o leva em direção ao mar.
Assim como parte das inspirações hoje estão ali naquele ponto mais alto
Quem sabe um outro escritor/poeta as encontre
E faça delas o uso que infelizmente não posso fazer hoje…
Agora nesse momento ao meu redor, encontro apenas versos escritos do ano passado,
Poemas antigos, desejos e fatos que aqueceram o papel dias cheios de pretéritos.
Momentos marcantes e inequeciveis, hora tão loucos, hora parecendo um conto
Hoje dia 07/01/2011 Chove em meus escritos,
É verão mas tenho a sensação que faz frio lá fora
E o presente não é meu amigo:
hoje eu apenas leio as poesias que escorrem nas gotas da chuva!


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