Era uma tarde de domingo ...
Calor do sol, leve brisa no ar, na apaziguante solidão da praia, dois amantes estendidos na areia alva e macia...
Corpos seminus, peles bronzeadas, desejos afloram em toques sutis de mãos marotas,
a percorrerem cada ponto mais sensível...
Bocas ensandecidas se unem em ardorosos, convidativos e prolongados beijos febris...
Juras de carinhos, paixão desenfreada, na vibração dos corpos,
dominante excitação a apossar-se do clima...
Suores a escorrer, corpo sobre corpo,
profundas e ardentes carícias são mutuamente solicitadas,
pronunciadas, balbuciadas, imploradas...
No prenuncio do prazer carnal, sexos se tocam, seivas se misturam,
sabores ímpares são degustados...
No deleite da entrega, horas a passar, gemidos incontidos,
ritmo alucinante, posições alternadas e alteradas,
busca incessante do ápice triunfal de múltiplos e mútuos carinhos...
O sol a se pôr,
o mar, como único e privilegiado observador,
parece proteger e enaltecer o ato amoroso que vislumbra a sua frente.....
Volúpia aumentando, trocas intermináveis, prolongado, verdadeiro, insano, extasiaste...
No frenesi da hora derradeira, movimentos se intensificam, bocas se unificam,
aceleram os corações, sôfregas e pesadas respirações,
O cheiro dos corpos fundidos impregna a atmosfera,
unindo-se a brisa amena e suave,
que passa a envolver os dois amantes inertes na areia
domingo, 29 de agosto de 2010
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